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Seleção e futebol em total litígio

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A partida terminou 2 a 1 pro Brasil. O resultado, conseguido a duras penas e graças a um gol contra no finalzinho, não mudou em nada a péssima imagem deixada pelo time do Mano. Outra vez, jogamos mal demais. Nada que surpreendesse. De diferente, só a camisa, cada vez mais feia. Com aquelas mangas, parecia que todos os 11 jogadores em campo eram capitães. De resto, o que se viu na Suíça foi o mesmo que a seleção vem apresentando em praticamente todos os jogos nos últimos dois anos: falta de entrosamento e conjunto, meio-campo que não arma e ainda é falho na marcação, deixando o campo aberto pros contra-ataques adversários, excesso de passes laterais, zero objetividade. Resumindo: foi uma merda.

O gol do Marcelo – um dos poucos a jogar bem – deu a impressão de que as coisas seriam diferentes dessa vez. Mas logo o Brasil voltou a ser o Brasil dos últimos tempos e a Bósnia empatou. Teve chances de virar, mas não conseguiu aproveitar os muitos erros da seleção, principalmente na saída de bola. Aliás, se houve alguma surpresa, foi a má atuação da defesa, justamente o setor mais bem servido do time. No meio de tanta ruindade, é compreensível que até os melhores tenham seus momentos de baixa. Neymar, único craque do time em campo, quase não foi visto.

Mano Menezes, pra variar, insistiu nos seus erros o máximo que pôde. Ronaldinho, o maior desses erros, foi horroroso durante o tempo todo em que ficou no gramado. Mas isso não foi motivo suficiente pra que o treinador o tirasse antes dos 16 minutos do segundo tempo. Durante mais de uma hora, o vadio mor do futebol brasileiro não fez nada além de repetir com a camisa da seleção a vergonheira que tem feito com a do Flamengo. Se Mano tem mesmo um projeto pra ele, deve ser o de fazê-lo ser tão detestado pelo resto do Brasil como já tem sido por boa parte dos rubro-negros. Ronaldinho não tem mais tesão de jogar bola. É um ex-jogador em atividade. Podem espremer o quanto quiserem. Aquela laranja não dá mais suco. Já virou bagaço.

Com as entradas de Ganso, Hulk e Elias nos lugares do vadio, Hernanes e Sandro, respectivamente, o time melhorou um pouco. Os jogadores passaram a jogar mais próximos uns dos os outros, os passes ficaram mais curtos e a bola ficou mais tempo no campo de ataque. Continuamos não chegando ao gol da Bósnia, mas paramos de ser pressionados pelos caras. No fim, depois de uma falta sofrida pelo Ganso e rapidamente cobrada por ele mesmo, Hulk recebeu pelo lado esquerdo, levou no fundo e chutou forte pro meio da área. A bola bateu na perna do zagueirão e morreu na rede. Gol contra à parte, foi uma jogada bem construída. Uma das únicas da partida inteira. Muito pouco pra um time que não joga bem faz tempo.

Mais uma vez vez, a seleção sai de um amistoso deixando mais dúvidas do que certezas. O time não encaixa, não tem qualquer padrão de jogo e depende única e exclusivamente de lampejos individuais dos principais jogadores. E como esses lampejos raramente têm aparecido, o sofrimento é sempre grande. Não dá pra comemorar o resultado. Não era jogo de 3 pontos. Mais do que vencer, era preciso jogar bem. E o Brasil, novamente, passou muito longe disso.

Abraços,
Tatu


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